Um lugar místico, de belezas naturais ímpares e bastante popular entre os que procuram sossego. Com sol o ano todo e ambiente aconchegante, o lugar está preparado para receber turistas que buscam uma experiência diferente.
Entre dunas, mar, lagoas e mangues, a vila de Jeri é um refúgio diante da modernidade das grandes cidades e do agito diário. Por lá não há iluminação pública, necessidade de carros ou ruas calçadas - tudo é de areia. No ar é perceptível a simplicidade e um acohimento, que faz muita gente se sentir em casa.
Jericoacoara: quando ir
A melhor época para ir a Jericoacoara é o segundo semestre: de julho a dezembro, praticamente não chove.
Em janeiro e fevereiro, porém, já pode nublar mais do que você gostaria, e até mesmo chover.
Historicamente, os meses mais chuvosos são março e abril, quando a precipitação costuma atingir 300 mm. Maio também pode ser chuvoso, mas um pouco menos: a precipitação média é de 200 mm.
Jericoacoara, atração por atração
Praia da vila
A praia em frente à vila tem uma faixa de areia que alarga e encurta de acordo com as marés. A areia é escura. A água é rasinha, com ondas intermitentes mas inofensivas (dá para fazer stand-up paddle)
À direita da vila, este trecho é o endereço do melhor point para passar um dia ao sol: o Club Ventos, instalado sobre um barranco, com vista privilegiada dos windsurfistas (e também dos SUPeiros) em ação.
Pôr do sol
Em Jericoacoara o sol se põe no mar. O espetáculo pode ser apreciado de qualquer ponto da orla. Mas há três pontos especiais.
Pôr do sol na Duna
Pôr do sol no rooftop do Café Jeri
Pôr do sol na Pedra Furada
Pedra Furada
O caminho pela beira-mar é o mais curto: dá meia hora de caminhada a partir do canto direito da vila. Este caminho, porém, só é possível durante a maré baixa. Se você sair até 90 minutos antes do horário do nível mínimo da maré, vai conseguir ir e voltar pela praia.
O melhor momento para ir à Pedra Furada é de manhã, quando o sol ilumina a Pedra. À tarde e ao pôr do sol a Pedra estará contra o sol (e só vai ficar mega-fotogênica entre meados de junho e fim de julho, quando o sol se põe 'dentro' do furo).
Lagoa de Jijoca
Sabe aquelas fotos de praias de areia branquíssima, com redes semi-mergulhadas na água caribenha, que vêm com a legenda 'Jericoacoara'
Passar o dia na lagoa é o melhor programa para quem não vai passear de bugue . Escolha um clube de praia ou restaurante e aproveite.
Quando está cheia, a Lagoa de Jijoca é uma só. Na época seca, costuma se dividir em duas. Isso faz com que dois trechos sejam chamados por nomes próprios, como se fossem lagoas diferentes.
O trecho conhecido com o Lagoa do Paraíso fica próximo à vila de Jijoca e concentra os clubes de praia e pousadas. Dá para ir à Lagoa do Paraíso de jardineira saindo de Jeri.
Um outro trecho, conhecido como Lagoa Azul, fica na outra margem, com acesso mais fácil pela vila do Preá. Não tem restaurantes, mas barracas de praia. A Lagoa Azul costuma entrar no roteiro dos passeios de bugue ao leste.
Passeios de bugue e caminhonete
Entre os visitantes que não estão em Jeri para fazer kite ou wind, os passeios de bugue são os programas favoritos. Nos últimos anos, provavelmente por influência dos Lençóis Maranhenses, também se estabeleceram os passeios de caminhonete adaptada como jardineira. Os roteiros são os mesmos: para o leste e para o oeste.
Passeio ao leste
O roteiro normalmente inclui:
Passagem pela Pedra Furada (no alto do morro; se quiser, você pode descer a pé)
Praia do Preá, dos kitesurfistas (sem parada)
Parada na Árvore da Preguiça
Dunas e lagoa da Barrinha, uma paisagem com cara de Lençóis Maranhenses
Lagoa Azul em Jijoca (com parada)
De bugue, você pode pedir para que o almoço seja num dos restaurantes da Barrinha (Komaki, mais arrumado, ou Bello, mais roots). Pode também negociar um horário de saída que permita passar pela Pedra Furada na volta, ao pôr do sol
Passeio ao Oeste
O roteiro normalmente inclui:
Praia de Mangue Seco, com parada
Travessia do rio Guriú em balsa
Opcional: passeio de canoa pelo rio Guriú até a colônia de cavalos-marinhos
Lago Grande em Tabajuba, com parada nas barracas com redes montadas dentro d'água
O almoço normalmente é numa das barracas do Lago Grande. De bugue, você pode pedir para parar na Casa Uca, um beach lounge/restaurante de uma pousada descolada.
Kitesurf e windsurf

O windsurf, primeiramente, e depois o kitesurf foram os agentes principais da transformação de Jeri de fim de mundo a vilarejo cosmopolita.
Durante a temporada dos ventos, de meados de julho a janeiro, velejadores do mundo inteiro invadem a costa do Nordeste voltada para o norte
Delta do Parnaíba e Lençóis Maranhenses
Jericoacoara é ponto de partida (ou de chegada) para a Rota das Emoções, um roteiro que combina Jeri com o Delta do Parnaíba e Lençóis Maranhenses (e pode proporcionar uma parada na charmosa Barra Grande do Piauí).
Já é possível alugar carro em Jericoacoara. Também dá para seguir de trânsfer privado, trânsfer compartilhado ou mesmo ônibus (com baldeações).
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